Egli venne come testimone per dare testimonianza alla luce (di P. Francesco Guerra) IT-FR-ES-PT

Ancora una volta in questi primi 15 giorni di Avvento la Liturgia ci presenta la figura di Giovanni Battista e ce lo presenta facendoci meditare la sua missione nei confronti di Gesù.

Oggi è l’evangelista Giovanni che ci dice del Battista: “Venne un uomo mandato da Dio: il suo nome era Giovanni. Egli venne come testimone per dare testimonianza alla luce, perché tutti credessero per mezzo di lui.”

È Dio Padre che gli ha affidato il compito di essere testimone ed annunciatore di Gesù che è nostra luce. Il suo nome identifica già la sua persona: Giovanni significa “Dio è benigno”. È stato benigno verso i suoi anziani genitori, ascoltando le preghiere di Zaccaria ed Elisabetta. Benigno con tutto il popolo, perché, come riconosce lo stesso Zaccaria: “E tu bambino sarai chiamato profeta dell’Altissimo perché andrai innanzi al Signore a preparargli le strade, per dare al suo popolo la conoscenza della salvezza nella remissione dei peccati (Lc 1,76-77).

Ai capi dei Giudei che vanno da lui a chiedergli ufficialmente chi egli si considera in quanto figura con un compito divino, Giovanni risponde in modo solenne con una triplice negazione: “Egli confessò e non negò, confessò”. «Io non sono il Messia, non sono nemmeno Elia secondo le aspettative di alcuni (Ml 3,1.23; Sir 48,10), né il profeta atteso secondo il Deuteronomio (18, 15.18)».

“Io sono semplice testimone della vera luce, quella che illumina ogni uomo (1,9). Io sono la voce, il suono, della Parola di Dio che sta per venire. Il mio battesimo è solo di acqua e serve per purificarci e per prepararci ad accogliere colui che viene dopo di me e che è molto più grande di me.”

Giovanni Battista non era semplicemente umile, era consapevole che quello era un tempo prezioso da vivere pienamente, da vivere come grazia, per questo era voce che gridava.

Noi oggi viviamo un tempo strano, viviamo questa pandemia con animo incerto. Eppure Giovanni Battista direbbe anche a ciascuno di noi oggi: “Vivi questo tempo in pienezza, vivilo così come è, vivilo con lo sguardo a Gesù, tua luce e Parola viva del Padre; ascoltalo, lui ti salva”.

versione francese

versione spagnola

versione portoghese

Terceiro Domingo do Advento – Ano B
Uma vez mais, à semelhança do segundo domingo do Advento, hoje a liturgia apresenta-nos a figura de João Batista; e apresenta-o fazendo-nos meditar na sua missão relativamente a Jesus!
Hoje o evangelista João diz-nos o seguinte de Batista: “Veio um homem enviado por Deus: o seu nome era João. Ele veio como testemunha e para dar testemunho da luz, para que todos acreditassem por meio dele.
Deus Pai confiou a João Batista a missão de ser testemunha e anunciador de Jesus, que é a nossa luz. O seu nome identifica a sua pessoa: João significa “Deus é bom”. Foi bom com os seus pais, já de idade avançada, escutando as súplicas de Zacarias e Isabel. Foi bom com todo o povo, porque, como nos diz Zacarias: “E tu
menino serás chamado profeta do Altíssimo porque irás à frente do Senhor a preparar o seu caminho, para dar a conhecer a salvação pela remissão dos pecados” (Lc 1, 76-77).
Aos chefes dos Judeus que vão ao seu encontro perguntar-lhe oficialmente quem se considera por lhe ter sido dada uma missão divina, João responde de um modo solene com uma tríplice negação: “Ele confessou e não negou, confessou”; “Eu não sou o Messias, não sou também Elias, como esperavam alguns” (Ml 3, 1.23; Sir 48.10); “nem [sou] o profeta esperado segundo o Deuteronómio” (18, 15.18).
As palavras fundamentais, deste domingo da alegria, de João Batista são: “Eu sou uma simples testemunha da verdadeira luz, aquela que ilumina cada homem”. Disse ainda: Eu sou a voz, o som, da Palavra de Deus que está para vir. O batismo que eu pratico é só de água e serve para purificar-nos e preparar-nos para acolher Aquele que vem depois de mim, e que é muito maior do que eu.
João Batista não era simplesmente humilde, tinha perfeita consciência que aquele era um tempo precioso para viver plenamente, para viver com graça. Por isso era a voz que gritava.
Nós hoje vivemos num tempo estranho; vivemos esta pandemia com um ânimo incerto. Neste sentido João Batista hoje diria a cada um de nós: “Vive este tempo de plenitude. Vive-o assim como é; vive-o com os olhos postos em Jesus: tua luz e Palavra viva do Pai. Escuta-O, Ele salva-te”.